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domingo, 1 de abril de 2012

250 mil gibis vendidos em lote pela editora Devir.


O porão onde está reunida a coleção de 250 mil gibis vendida em lote pela editora Devir, de São Paulo, contém um "verdadeiro tesouro" segundo avaliação do pesquisador Gonçalo Júnior, autor de livros como "A Guerra dos Gibis". A convite do G1, ele passou quase duas horas garimpando o arquivo para descobrir se havia algo de relevante em meio às mais de 7 toneladas de revistas, e se animou com muito do que encontrou."Isso aqui é um templo da perdição", brincou. "Tem muita coisa rara, material que serve para pesquisadores.
É bastante emocionante e dá para ficar completamente perdido", disse. Gonçalo Júnior é um dos principais pesquisadores do Brasil a se debruçar sobre a história dos gibis e cultura nerd. Ele é autor de 19 livros, incluindo "Enciclopédia dos Monstros", "País da TV", "O Homem-Abril" e o recente "Ora Bolas", sobre a história da goma de mascar no Brasil.O pesquisador vasculhou a coleção ao lado de Douglas Quinta Reis, diretor editorial da Devir.
Em muitos momentos, os dois pareciam se emocionar com a descoberta de raridades, e se divertir ao encontrar obras mais "estranhas". "A gente ia precisar de 30 anos para olhar tudo o que há nessas caixas", disse. O arquivo de revistas importadas foi reunido ao longo de 25 anos. Ele toma as paredes de três longos corredores do galpão localizado no bairro do Cambuci. São mais de 2,2 mil caixas lotadas, um total que pode ultrapassar 250 mil HQs, segundo a estimativa da empresa – são mais de 7 toneladas de revistas.Como pesquisador, Gonçalo enfocou mais a parte catalogada como "outras editoras", que contém material menos popular. A coleção é formada majoritariamente por revistas de editoras como Marvel e DC, mas tem também mangás, HQs eróticas e material fora de catálogo e raro mesmo nos Estados Unidos.O lote foi comprado na última semana pela loja Comix.
 Segundo Jorge Rodrigues, sócio da Comix, a compra foi feita “no escuro”, sem que ele chegasse a avaliar a mercadoria e apenas acreditando no que foi anunciado pela editora. “Imagino o que pode existir no arquivo, pois trabalho há 25 anos com o produto e com eles, e conheço o material”, disse ao G1. “Sei que tem muita coisa que só vale para fazer fogueira, mas tenho certeza que tem algum ouro lá também.”




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